O Orkut, famosa rede social do Google nos anos 2000, esteve entre os assuntos mais comentados no X na última segunda-feira (12) depois que usuários brasileiros passaram a relembrar sobre como as comunidades dentro no site, tradicionais fóruns de discussão, conseguiam unir pessoas.

Na época, algumas delas tinham apenas uma boa piada de duplo sentido enquanto outras movimentavam milhões de usuários. Uma das mais famosas era “Eu Odeio Acordar Cedo” com 6.106.958 membros e “Eu amo minha MÃE!”, com 4.571.629 integrantes.

“No Orkut as pessoas eram unidas por ideais comuns se eu fizesse uma comunidade ‘Eu odeio calça saruel’ não ia vir um usuário de calça saruel encher o saco porque ele estaria ocupado na comunidade ‘Eu amo calça saruel’. A gente poderia amar e odiar coisas em paz”, escreveu uma pessoa no X. A publicação alcançou 2 milhões de visualizações e centenas de comentários.

E o fundador da rede social, o engenheiro turco Orkut Buyukkokten, acompanhou justamente do Brasil o momento em que seu antigo site voltou a ser mencionado pelos brasileiros. Ele está no país para participar do “Rio Innovation Week” nesta quarta-feira (14).

O engenheiro ressaltou que pretende retornar com o Orkut em breve e que, além de profissionais do Vale do Silício, deve recrutar executivos de São Paulo, cidade que diz ter um carinho especial.

O fundador não quis falar a data exata para esse retorno, apenas que está sendo estudado para ser breve. O site oficial do Orkut, extinto em 2014, está reativado desde 2022 com uma mensagem em inglês e português avisando que algo novo estava sendo construído (veja abaixo).

O anúncio, na época, foi feito dois dias depois que Elon Musk fechou um acordo para comprar o antigo Twitter por US$ 44 bilhões. A compra dividiu a opinião dos internautas e muito deles passaram a pedir a volta do Orkut.

Ainda conforme o engenheiro, a criação da extinta rede social foi com o objetivo de posicionar comunidades e unir as pessoas. Na época, o site conquistou 300 milhões de usuários ao redor do mundo.

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