Gusttavo Lima foi indiciado em 15 de setembro pela Polícia Civil de Pernambuco por suspeita de lavagem de dinheiro e organização criminosa, em decorrência da Operação Integration, que investiga 53 alvos, incluindo influenciadores e empresários. A investigação revelou um cofre com R$ 150 mil em sua empresa, que a polícia considera um indício de lavagem de dinheiro, enquanto a defesa argumenta que o valor era destinado ao pagamento de fornecedores.

Além disso, foram descobertas 18 notas fiscais sequenciais emitidas por outra empresa de Gusttavo, totalizando mais de R$ 8 milhões, levantando mais suspeitas de lavagem, já que essas notas estavam relacionadas a um cliente também investigado. A defesa afirma que os valores foram corretamente declarados e os impostos pagos.

A investigação também se concentrou na venda irregular de um avião da Balada Eventos, que foi vendido duas vezes para empresários ligados ao jogo do bicho. A primeira venda foi realizada por US$ 6 milhões e a segunda por R$ 33 milhões, sem comprovações de reparos necessários, o que levantou dúvidas sobre a legalidade das transações. A defesa sustenta que os contratos foram feitos de forma regular e que as transações foram registradas de maneira transparente.

Gusttavo se tornou sócio da empresa de apostas Vai de Bet, um dos alvos da investigação, o que gerou suspeitas sobre sua participação oculta na empresa. Durante uma viagem à Grécia, onde comemorou seu aniversário, ele foi intimado a depor. Após a decretação de sua prisão em 16 de setembro, a decisão foi revogada em menos de 24 horas. O Ministério Público agora decidirá se apresentará uma denúncia formal contra o cantor.

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