O 3º sargento da Polícia Militar, Marcelo Rodrigo Aguiar de Queiroz, de 42 anos, foi assassinado na noite de quinta-feira (17) em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele estava dentro de um carro blindado quando foi alvejado.

Testemunhas registraram a Hilux SW4 com dezenas de marcas de tiros nas janelas, evidenciando que a blindagem não suportou a quantidade de disparos, concentrados nas maçanetas e vidros. Investigadores informaram que o veículo foi atingido por pelo menos 30 tiros.

O crime ocorreu na Avenida Santa Cruz, perto da Universidade Castelo Branco, pouco após as 20h, quando criminosos dispararam rajadas de tiros contra o militar, que estava sozinho. A Polícia Militar e o SAMU foram acionados, mas Marcelo já havia falecido. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) do Rio.

Marcelo estava lotado na Diretoria-Geral de Pessoal (DGP), setor conhecido como “geladeira” da Polícia Militar. Em maio, foi homenageado pela Câmara de Vereadores do Rio com uma moção de louvor por seu “compromisso com a população carioca”.

A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), investiga o caso e busca identificar os autores e a motivação do crime.

Segundo o Instituto Fogo Cruzado, em 2024, 86 agentes de segurança foram baleados na Região Metropolitana do Rio, dos quais 32 morreram. Entre os policiais militares, 24 foram mortos e 40 ficaram feridos.

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