O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, anunciou, nesta terça-feira (2), o fim da emergência em saúde pública no estado em razão das arboviroses, em especial a dengue. A situação de emergência havia sido decretada em 26 de janeiro e, de lá para cá, mais de 1,6 milhões de casos foram registrados.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira (1º) e detalhada nesta terça pelo representante da pasta. Baccheretti destacou que as três doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika e chikungunya – têm um comportamento sazonal, ocorrem em maior número durante o período de chuvas. E foi o que aconteceu em Minas, quando os casos começaram a ‘explodir’ em dezembro do ano passado.

“Especialmente em janeiro, quando houve uma aceleração. Foi quando detectamos emergência. Mantivemos o decreto mesmo com queda porque muitos municípios precisavam manter a contratação de médicos e a compra de insumos. Agora não, o Estado inteiro está em queda constante, boa parte não está com alta incidência”, comentou.

NÚMERO EM MINAS

Até 1º de julho (27ª semana epidemiológica), foram notificados 1.655.644 casos prováveis de dengue no estado, sendo 970.216 confirmados. Desses, 15.014 foram considerados graves ou com sinal de alarme. Foram confirmadas 764 mortes e outras 732 estão em investigação.

Em relação à chikungunya, foram registrados 143.995 casos prováveis da doença e 109.953 confirmados. Até o momento, 83 óbitos e 32 estão em investigação.

Quanto ao vírus zika, foram registrados 275 casos prováveis e 38 confirmados. Não houve óbitos confirmados ou em investigação.

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