O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) acionou a polícia para apurar um crime de racismo cometido por um homem de 36 anos. Em um vídeo que viralizou na internet, ele criticou a abolição da escravidão no Brasil e disse que pessoas pretas “têm que tomar água do vaso”.

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O conteúdo foi publicado nas redes sociais do próprio suspeito, identificado como Alessandro Pereira de Oliveira, na madrugada da última sexta-feira (18). Ele era funcionário de um bar no bairro Universitário, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, e foi demitido após a repercussão do caso.

Até a última atualização desta matéria, o g1 não havia conseguido contato com o suspeito. A equipe de reportagem também procurou a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para saber se o caso já está sendo investigado e aguarda retorno.

Críticas à Lei Áurea

No vídeo, o homem criticou a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel para extinguir a escravidão no Brasil, em 1888, e fez um discurso com ofensas racistas. Leia abaixo:

Demitido após vídeo

O sócio proprietário do bar, Alex Sandro de Oliveira, disse à TV Globo que só soube do vídeo depois de ser abordado por clientes e questionado sobre a publicação.

Alessandro Pereira de Oliveira trabalhava há cerca de quatro meses no bar e, segundo o proprietário, ele nunca tinha apresentado problemas no trabalho. Após ser demitido, o homem não voltou ao local.

Antecedentes criminais

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que Alessandro Pereira de Oliveira tem quatro passagens pelo sistema prisional.

Na última vez em que esteve preso, ele recebeu o benefício de saída temporária pela Justiça e não retornou no prazo determinado. Alessandro foi registrado como fugitivo por abuso de confiança e, desde março deste ano, tem um mandado de prisão em aberto.

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