As privatizações da Cemig e Copasa serão as prioridades da gestão de Romeu Zema (Novo) no primeiro semestre de 2025. Com o leilão das estatais, o governo espera arrecadar R$ 15 bilhões.
No entanto, a batalha promete ser longa. A oposição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promete dificultar os planos do governo.Para tentar driblar a postura dos 20 parlamentares de oposição, o governo vai apostar nos outros 57 deputados que integram a base governista.
A Itatiaia apurou que a gestão Zema irá apostar em explicações técnicas sobre os benefícios das privatizações e vai investir no convencimento individual de deputados.
Em entrevista à Itatiaia, o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Aro, afirmou que tem conversado com deputados sobre as privatizações e está otimista com a recepção dos parlamentares.
O Governo de Minas tem 17% das ações da Companhia Energética de Minas Gerais, considerada a estatal mais valiosa aos olhos do mercado. Na Companhia de Abastecimento e Saneamento, o Governo tem 50,03% das ações.
Em busca de votar e aprovar rapidamente as privatizações, o governo terá que enfrentar uma dura batalha na Assembleia Legislativa de Minas. A oposição considera as privatizações um absurdo.
Apesar de ser bem avaliado pela gestão Zema, ao ser reeleito no início de dezembro, o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite (MDB), marcou posição e fez questão de destacar a independência do parlamento mineiro.
O MDBista reconheceu a legitimidade dos planos do governo, mas fez questão de ressaltar que as privatizações não serão aprovadas a ‘toque de caixa’.