O desmatamento na Amazônia Legal, entre agosto de 2023 e julho de 2024, totalizou 6.288 km², uma queda de 30,6% em relação ao ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse é o menor índice desde 2015 e o menor percentual em 15 anos, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

O sistema Prodes, usado para monitoramento anual, registrou reduções significativas em Rondônia (-62,5%) e Mato Grosso (-45,1%), enquanto Roraima teve aumento de 53%. Nos 70 municípios prioritários para controle do desmatamento, 78% mostraram queda.

Segundo o governo, a diminuição do desmatamento evitou a emissão de 359 milhões de toneladas de CO₂. Mariana Napolitano, do WWF-Brasil, celebrou a queda, mas alertou para a necessidade de aceleração na redução, dada a gravidade das mudanças climáticas.

No Cerrado, a taxa oficial de desmatamento foi de 8.174 km², uma redução de 25,7%, a primeira queda em quatro anos. Cerca de 76% do desmatamento concentrou-se em Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que também apresentaram redução significativa.

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