O governo anunciou a proposta de criar uma alíquota de 10% no Imposto de Renda para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil por ano) e limitar isenções em saúde a quem recebe até R$ 20 mil mensais. Essas medidas visam compensar as perdas de R$ 35 bilhões decorrentes da ampliação da isenção do IRPF para rendas de até R$ 5 mil mensais, prevista para 2026.
Atualmente, a alíquota efetiva para os 1% mais ricos é de 4,2%, enquanto os 0,01% mais ricos pagam 1,75%. O governo argumenta que a taxação dos mais ricos tornará a tributação mais justa e ajudará a reduzir a desigualdade social.
No entanto, o mercado reagiu com preocupação, temendo impactos fiscais. O dólar chegou à cotação recorde de R$ 5,91 na última quarta-feira (27). O pacote ainda depende de aprovação no Congresso.