As eleições nos EUA, marcadas para esta terça, 5 de novembro, vão além da disputa presidencial entre Kamala Harris e Donald Trump, envolvendo também a escolha de 34 senadores, 435 membros da Câmara dos Representantes, 11 governadores e centenas de cargos em níveis estaduais e municipais. Haverá 147 consultas populares em 41 estados, abordando temas como aborto, legalização da maconha, salário mínimo e licença médica remunerada.

Os partidos buscam motivar o comparecimento dos eleitores, especialmente em questões polêmicas que geram engajamento. Propostas relacionadas ao aborto, que se tornaram mais relevantes após a anulação de garantias constitucionais pela Suprema Corte, estão em pauta em dez estados. Em paralelo, a legalização da maconha está sendo debatida em vários estados, refletindo uma crescente aceitação pública.

Além disso, questões econômicas, como o aumento do salário mínimo, estão sendo discutidas em estados como Alasca e Califórnia. Temas relacionados a direitos civis, como casamento entre pessoas do mesmo sexo, também estão sendo votados, com propostas para atualizar legislações ultrapassadas. Por fim, há consultas sobre mudanças nas regras eleitorais, incluindo o voto preferencial e restrições para o voto de não cidadãos.

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