Nos últimos 30 dias, 45 policiais militares foram afastados e dois presos em São Paulo por casos de abuso de autoridade e letalidade policial, evidenciados por câmeras de segurança e celulares. A situação reacendeu o debate sobre câmeras corporais, que o governador Tarcísio de Freitas antes criticava, mas agora defende como fundamentais para proteger a sociedade e os policiais, prometendo expandir o programa.
Entre os casos mais graves, destacam-se: agressões contra uma família, com 12 afastamentos; um homem jogado de uma ponte, com 12 afastamentos e uma prisão; a execução de um jovem em um mercado, com um preso; o assassinato de um estudante de medicina, com dois afastamentos; a execução de um delator do PCC, envolvendo oito policiais; a morte de uma criança durante tiroteio, com sete afastamentos; e um “racha” entre viaturas, que levou ao afastamento de quatro PMs.
Mudanças no protocolo disciplinar centralizaram no subcomandante da PM o poder de afastar agentes, enquanto os processos devem ser concluídos em até 90 dias, podendo resultar em expulsão ou retorno às atividades.