As mudanças aprovadas pela Câmara dos Deputados na regulamentação da reforma tributária foram bem recebidas pelo setor imobiliário, embora ainda haja preocupações sobre possíveis aumentos nos preços de imóveis e aluguéis devido ao impacto da carga tributária.
A reforma, que será totalmente implementada até 2033, traz alterações significativas, como a criação de redutores para beneficiar famílias de baixa renda e imóveis populares, além de cortes nas alíquotas para transações imobiliárias.
Atualmente, a carga tributária sobre o setor imobiliário varia entre 6,4% e 8%. O novo texto propõe que imóveis de pessoas físicas com arrecadação anual abaixo de R$ 240 mil não sejam tributados, além de dois redutores: um social, aplicável a imóveis populares e aluguéis residenciais, e outro que reduz as alíquotas do IBS e CBS. Contudo, representantes do setor alertam que, embora as mudanças sejam positivas, ainda há aumento da carga tributária, o que pode refletir no aumento dos preços.
A transição para as novas regras começará em 2026, com o regime sendo totalmente implementado em 2033. O setor ainda está avaliando os impactos dessas mudanças, com expectativa de que o aumento nos tributos seja repassado aos consumidores.