O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi preso na manhã de quarta-feira, 15 de janeiro de 2025, após uma operação de seis horas dificultada por apoiadores. Ele está sendo investigado por insurreição e outras acusações relacionadas à decretação de uma lei marcial em dezembro.

A prisão ocorreu no Centro de Detenção de Seul, onde Yoon ficará em uma cela solitária mais espaçosa e equipada do que as celas padrão. Após sua chegada, ele passou por uma verificação de identidade e um exame médico simples.

Durante o interrogatório inicial, que ocorreu em uma instalação equipada com área de descanso, Yoon permaneceu em silêncio e não autorizou gravações. Autoridades têm 48 horas para decidir se solicitarão sua prisão preventiva por até 20 dias ou sua liberação.

A operação foi marcada por resistência: cerca de 6.500 apoiadores formaram uma “corrente humana” em frente à residência de Yoon para impedir sua prisão. Após negociações e um acordo com a equipe de segurança presidencial, o mandado foi cumprido.

Yoon foi afastado após o parlamento aprovar um processo de impeachment em dezembro. A Suprema Corte ainda analisa a perda definitiva de seu cargo. Enquanto isso, a Coreia do Sul é governada por um presidente interino.

A lei marcial, decretada por Yoon em dezembro, restringiu direitos civis e visava fechar a Assembleia Nacional. A medida, que gerou críticas e queda de popularidade, foi rejeitada pelo Congresso.

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