A Polícia Federal (PF) concluiu nesta terça-feira (29) as investigações sobre o atentado à bomba ocorrido em novembro do ano passado contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O relatório final aponta que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, agiu sozinho, sem a participação de terceiros.

Segundo a PF, o ataque foi motivado por extremismo político, e a ação foi caracterizada como um atentado suicida. A apuração foi baseada em dados bancários e fiscais do suspeito, exames periciais, reconstituição cronológica dos fatos e depoimentos de testemunhas.

O atentado ocorreu no dia 13 de novembro de 2024, quando Francisco tentou acessar o edifício-sede do STF com explosivos. Impedido de entrar pelos seguranças, ele acionou o artefato, tirando a própria vida.

Tiu França era conhecido por apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e chegou a ser candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC) nas eleições de 2020.

Após o atentado, o STF retomou medidas de segurança reforçadas, incluindo o cercamento do prédio com grades, o que permanece até hoje. A conclusão da PF encerra um dos episódios mais tensos envolvendo ameaças ao Judiciário desde os ataques de 8 de janeiro de 2023.

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