O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), anunciou nas redes sociais que a Prefeitura irá custear o translado do corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Ele afirmou ter conversado com Mariana, irmã de Juliana, e se comprometido com a ajuda. Em homenagem à jovem, natural de Niterói, foi decretado luto oficial de três dias na cidade.

O caso comoveu o país e gerou comoção nas redes. A família de Juliana, que enfrentava dificuldades para arcar com os altos custos da repatriação, também recebeu uma oferta de ajuda do ex-jogador Alexandre Pato, que, em entrevista, disse querer que Juliana “descanse perto da família”. No entanto, a família ainda não comentou sobre as ofertas do prefeito e do atleta.

A página criada pela família para divulgar informações sobre o resgate publicou um alerta: golpes estavam sendo aplicados em nome de Juliana por meio de vaquinhas online falsas. A família reforçou que não criou nenhum tipo de arrecadação.

Em carta aberta emocionante, Mariana Marins desabafou sobre a tentativa frustrada de salvar a irmã: “Tentei mover uma montanha lá na Indonésia por você. Desculpa não ter sido suficiente”. Ela também agradeceu aos alpinistas voluntários Agam e Tyo, que ajudaram a encontrar o corpo de Juliana a 600 metros de profundidade.

A família critica duramente a demora das autoridades locais no resgate. Para eles, Juliana poderia ter sobrevivido se a operação tivesse sido mais ágil. “Ela sofreu uma grande negligência. Se tivessem chegado até ela no tempo estimado de sete horas, ela estaria viva. Juliana merecia muito mais. Agora vamos atrás de justiça!”

O caso reacendeu o debate sobre segurança em atividades de turismo de aventura. O Itamaraty informou que estuda mudanças nas orientações para brasileiros que viajam para esse tipo de destino.

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