A Polícia Civil encerrou a identificação dos 39 corpos das vítimas que estavam em um ônibus que se envolveu em um acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, na Região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais.
A batida aconteceu a quatro dias do Natal, no dia 21 de dezembro do ano passado. Além do coletivo, uma carreta e um carro se envolveram na batida. Entre as vítimas está um bebê de um ano.
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), é a maior tragédia em estradas federais pelo menos desde 2007, início da série histórica disponível para consulta.
As primeiras notícias davam conta que 41 pessoas teriam morrido no acidente. Contudo, nesta sexta-feira (10), segundo o médico legista e superintendente de Polícia Técnico-Científica, Thales Bittencourt de Barcelos, este número foi divulgado porque 41 sacos com restos mortais chegaram ao Instituto Médico Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, para perícia.
Mas, após serem analisados por meio de radiografias e tomografias, constatou-se que se tratavam de 39 pessoas.
O especialista disse também que exames necroscópicos e antropológicos ajudaram na identificação das vítimas.
Thales explicou como os 39 corpos foram identificados:
22 por DNA
13 por papiloscopia
4 por odontologia legal
Ele salientou que 37 deles já foram retirados. Dos dois restantes, um a família já foi comunicada para retirá-lo e, o outro, o serviço social do IML tenta contato com parentes.
Thales contou que a maioria das vítimas era dos estados da Bahia e de São Paulo, além de um de Minas Gerais e outro da Paraíba.
Informações: G1