Desde 13 de junho de 2025, Israel e Irã entraram em confronto direto após anos de tensões crescentes. A ofensiva israelense, chamada “Leão em Ascensão”, teve como alvos instalações nucleares estratégicas do Irã, como a usina de Natanz, e resultou na morte de líderes militares e cientistas ligados ao programa nuclear iraniano. Ao menos 14 cientistas foram assassinados. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra Tel Aviv e Jerusalém. O aiatolá Ali Khamenei declarou que Israel deu início a uma guerra e prometeu vingança severa.

O conflito é a culminação de uma série de eventos iniciados em abril de 2024, quando Israel bombardeou a embaixada iraniana na Síria, matando três comandantes da Guarda Revolucionária. Desde então, os países se envolveram em ataques e retaliações. Em outubro do mesmo ano, o Irã respondeu à morte de líderes do Hamas e Hezbollah com mais de 200 mísseis sobre Israel. A tensão se intensificou novamente em junho de 2025, após o Irã anunciar o aumento da produção de urânio enriquecido, provocando a ação militar israelense.

O Irã, acusado de violar o Tratado de Não Proliferação Nuclear, ameaça abandoná-lo. A medida aumentaria o risco de uma corrida armamentista no Oriente Médio. Israel, por sua vez, considera o programa nuclear iraniano uma ameaça existencial.

O “Eixo da Resistência”, liderado pelo Irã e composto por milícias como Hezbollah, Houthis e Hamas, amplia a instabilidade. Com os EUA evacuando embaixadas e Donald Trump exigindo novo acordo nuclear, a crise ultrapassa fronteiras. Apesar do impacto tático dos ataques israelenses, instalações como Fordow seguem intactas. Sem avanço diplomático, a ameaça de guerra total se torna mais real a cada dia.

Com mais de 240 mortos confirmados desde sexta-feira, o mundo observa com apreensão os desdobramentos. A ONU convocou reuniões emergenciais, enquanto países da União Europeia e do Golfo pedem cessar-fogo imediato. Especialistas alertam que novos ataques podem envolver atores como Síria e Líbano, agravando o cenário regional.

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