O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volta a despachar nesta segunda-feira (6) no Palácio do Planalto. O último compromisso na sede do governo em Brasília havia sido em 9 de dezembro, quando o petista se reuniu com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Naquela ocasião, Lula já sentia dores de cabeça e, horas depois, passou pela cirurgia de emergência em São Paulo para drenar um hematoma na cabeça.
Desde a alta hospitalar, o presidente vinha usando o Palácio da Alvorada, a residência oficial, e a Granja do Torto, residência de campo dos presidentes para reuniões. Foi nesses lugares, por exemplo, que ele se reuniu com Lira para tratar do bloqueio de emendas determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que deu posse ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
No primeiro dia de retorno ao Planalto, Lula tem uma série de reuniões. A primeira delas será às 9h30, com o chefe de gabinete, Marco Aurélio Marcola, e o chefe do gabinete adjunto de agenda, Oswaldo Malatesta.
Depois, às 10h, é a vez do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que interrompe as férias hoje para participar do evento de lembrança dos dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Isso porque Lula convocou os ministros a estarem presencialmente em Brasília para o ato na próxima quarta-feira.
Durante o evento, que reunirá autoridades dos Três Poderes, serão entregues obras de arte que foram destruídas durante a depredação do Planalto, como um relógio do século 17 que pertenceu a Dom João VI e foi restaurado pela Suíça.