Suzana Dazar dos Santos, madrasta acusada de matar Isabelly de Oliveira Assumpção, de 3 anos, usou brinquedos e um banco de plástico para induzir a menina a se afogar em uma máquina de lavar roupas, conforme denúncia do Ministério Público do Paraná. O crime ocorreu em maio de 2022, véspera do Dia das Mães, quando a menina estava sob os cuidados da madrasta enquanto o pai trabalhava.

De acordo com a denúncia, Suzana previu e assumiu o risco de causar a morte da vítima. A acusação lista quatro ações da madrasta:

1. Colocou um banco de plástico em frente à máquina cheia de água.
2. Depositou brinquedos dentro da máquina.
3. Colocou Isabelly sobre o banco para brincar com os objetos.
4. Deixou a menina sozinha e sem supervisão, permitindo o afogamento.

O Ministério Público afirmou que o crime foi motivado por ciúmes e sentimento de posse de Suzana em relação ao pai da criança, que ela acreditava ser prejudicado pela proximidade dele com a mãe de Isabelly. A madrasta foi denunciada por homicídio doloso, por motivo torpe, com emprego de asfixia e violência doméstica.

Suzana virou ré por homicídio doloso e aguarda julgamento. Seus advogados afirmam que o incidente foi um acidente e que a relação entre madrasta e enteada era boa. Eles argumentam que não há provas de dolo, sugerindo que a situação foi tratada com exagero.

Já a defesa da mãe da menina, juntamente com a de outros envolvidos, reforça que o crime foi premeditado, destacando o cenário preparado para a morte da criança. A defesa apontou que a madrasta deliberadamente deixou a menina sozinha por mais de 30 minutos na lavanderia, com todos os elementos necessários para o afogamento.

A denúncia foi aceita em 14 de janeiro de 2023, e o processo segue agora para análise do juiz criminal, que decidirá se o caso será levado a júri popular ou se ocorrerá alguma alteração na acusação. 

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