Na noite desta segunda-feira (10), a Câmara Municipal de Caratinga acatou três denúncias contra o governo do prefeito Giovanni Corrêa da Silva. Com exceção do vereador Carlindo, que se absteve, e do presidente Cleider Costa, que só vota em caso de empate, os demais 15 vereadores aprovaram a formação de três Comissões Parlamentares Processantes (CPPs).
As denúncias envolvem contratações da Prefeitura, incluindo a retirada de um edital do site oficial, falta de publicidade e a contratação de uma cooperativa de transporte.
Os investigados serão notificados em até cinco dias e terão 10 dias para apresentar defesa prévia e indicar testemunhas. A Comissão poderá arquivar ou prosseguir com a investigação, que inclui audição de testemunhas e coleta de provas. O processo termina com uma sessão de julgamento.
CPP 1
Denunciados: Prefeito Giovanni Corrêa da Silva, procurador-geral Luís Coelho da Silva e secretária Fernanda Dimonnaê de Lima Oliveira.
Acusação: Possíveis irregularidades no Edital do Concurso de Projetos nº 001/2025, incluindo retirada do edital do portal da prefeitura, falta de publicidade e favorecimento a uma empresa.
CPP 2
Denunciados: Prefeito Giovanni Corrêa da Silva, secretária Fernanda Dimonnaê de Lima Oliveira e procurador-geral Luís Coelho da Silva Junior.
Acusação: Favorecimento a uma cooperativa de transporte em contratação sem licitação, no valor de R$ 20.547.180,00. O assessor do Executivo I, Flávio Araújo Pacheco da Silveira, é procurador da cooperativa beneficiada.
CPP 3
Denunciados: Prefeito Giovanni Corrêa da Silva, secretária Fernanda Dimonnaê de Lima Oliveira, procurador-geral Luís Coelho da Silva Junior e assessor Flávio Araújo Pacheco da Silveira.
Acusação: Suposto favorecimento à OSCIP Universo Ação e Desenvolvimento em processos licitatórios.
Com as investigações em andamento, o clima político se intensifica. O governo municipal ainda não se manifestou, enquanto a oposição já trata o caso como um possível caminho para o afastamento do prefeito. A população aguarda os desdobramentos.
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