Uma operação da Polícia Federal e da CGU, realizada nesta quarta (23), revelou um esquema bilionário de fraudes no INSS. A investigação identificou que aposentados e pensionistas sofreram descontos indevidos entre 2019 e 2024, que podem ter desviado até R$ 6,3 bilhões. Associações ofereciam serviços como assistência jurídica e planos de saúde, mas não tinham estrutura, e utilizavam assinaturas falsificadas.

A CGU entrevistou 1.273 beneficiários; 97% disseram nunca ter autorizado os descontos. A operação resultou em buscas em 13 estados e no DF, com 211 mandados e cinco prisões. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido. A investigação começou em 2023 e, ao se confirmarem indícios de crime, a PF foi acionada em 2024.

Como saber se houve desconto indevido:

1. Acesse o app ou site Meu INSS.

2. Faça login com CPF e senha do Gov.br.

3. Clique em “Extrato de benefício”.

4. Selecione o número do benefício.

5. Verifique descontos de mensalidades associativas.

Como excluir cobrança indevida:

1. No Meu INSS, clique em “novo pedido”.

2. Digite “excluir mensalidade” e selecione o serviço.

3. Leia o texto e siga as instruções.

Como bloquear novos descontos:

1. No campo de busca, digite “solicitar bloqueio ou desbloqueio de mensalidade”.

2. Siga as instruções na tela.

O segurado pode ainda contatar a entidade via telefone (0800 do holerite) ou e-mail: acordo.mensalidade@inss.gov.br. O INSS notificará a entidade para apresentar documentos ou devolver valores.

Denúncias podem ser feitas no Portal Consumidor.Gov e na Ouvidoria do INSS pela Plataforma Fala BR.

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