O Ministério Público de Minas Gerais acionou judicialmente a COPASA e um ex-funcionário por abusos sexuais contra crianças em Inhapim. As ações exigem R$ 100 mil por vítima e responsabilizam a empresa por negligência, já que o acusado usava uniforme e veículo oficial nos crimes.

Preso no Rio de Janeiro, o ex-funcionário se aproveitava da confiança institucional para abordar menores. O caso mais grave ocorreu na casa de uma vítima de 9 anos, vizinha do acusado. Segundo depoimentos, ele invadia o quarto da criança, expunha seus órgãos genitais, se masturbava na frente dela e a tocava. Em uma ocasião, ameaçou a vítima com faca para silenciá-la. Três outros adolescentes, entre 12 e 15 anos, também foram aliciados.

O MP afirma que a COPASA falhou na fiscalização, permitindo que o funcionário usasse a imagem da empresa para crimes. A empresa presta serviço público essencial e é solidariamente responsável, conforme o ECA e a Constituição.

Além da punição penal, as ações buscam reparação civil para as vítimas. O caso expõe falhas no controle de empresas públicas e alerta para a gravidade da omissão institucional. Enquanto a COPASA se defende, as vítimas aguardam justiça.

MPMG

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