Minas Gerais intensificou as ações de prevenção contra a gripe aviária após a confirmação de um foco do vírus da Influenza Aviária em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O estado decretou emergência sanitária na terça-feira (27), e as medidas foram detalhadas em coletiva do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) nesta quarta (28).
A doença foi identificada em aves silvestres numa propriedade que integra a rota de aves migratórias. Segundo a diretora-geral do IMA, Luiza de Castro, não se trata de uma granja comercial, o que indica ausência de risco imediato à avicultura comercial. Mesmo assim, as ações de contenção foram reforçadas para evitar a propagação do vírus às aves comerciais.
Entre as medidas adotadas estão: fiscalização de granjas, instalação de barreiras sanitárias, exigência de telas de uma polegada nos galpões, identificação rápida de casos suspeitos e desinfecção de veículos. Essas ações fazem parte de um protocolo estadual que segue instrução normativa do Ministério da Agricultura, em vigor desde 2007.
Em Mateus Leme, dois gansos e um cisne negro morreram e, após análise feita pela UFMG, testaram positivo para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). O prefeito da cidade, Renilton Ribeiro (Republicanos), confirmou o caso. Após a confirmação, o proprietário da área afetada adotou medidas como a instalação de barreiras sanitárias, uso de pedilúvio e aquisição de equipamentos de proteção individual para os trabalhadores.
O IMA reforça que a vigilância é contínua e que a população deve evitar contato com aves doentes ou mortas, além de comunicar qualquer suspeita às autoridades sanitárias.
