O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto que impõe tarifa adicional de 40% sobre produtos do Brasil, elevando o total a 50%. A medida, baseada na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), utilizada para lidar com políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos.

A Casa Branca alega que decisões do Supremo Tribunal Federal, em especial do ministro Alexandre de Moraes, afetam diretamente empresas e cidadãos americanos. Moraes é acusado de emitir ordens de censura, impor multas, ameaçar executivos com processos e até congelar ativos de empresas dos EUA por descumprirem ordens judiciais. Um exemplo citado é o caso do blogueiro Paulo Figueiredo, processado no Brasil por declarações feitas nos EUA. Tais ações são vistas como tentativas de silenciar dissidentes e intimidar opositores políticos.

Trump afirmou que está agindo para proteger empresas americanas da coerção e da censura, defender a liberdade de expressão e garantir a soberania dos EUA. Como parte das medidas, determinou o cancelamento de vistos de Moraes, de seus aliados no STF e de familiares. Segundo o comunicado, a política externa americana continuará priorizando a proteção da liberdade de expressão e os interesses nacionais.

A nova tarifa é também descrita como uma forma de conter práticas que comprometem eleições livres e o Estado de Direito. Trump reforça que a ação segue seu princípio de colocar a América em primeiro lugar e combater ameaças estrangeiras com firmeza. O decreto marca o início de uma nova emergência nacional, com foco em responsabilizar agentes estrangeiros por condutas que afetam os direitos fundamentais de americanos.

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