Nesta quinta-feira, 16 de janeiro, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de negar a liberação do passaporte ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para que ele pudesse comparecer à posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou reações no Congresso dos Estados Unidos.
A manifestação foi feita por integrantes do Partido Republicano no Comitê de Relações Exteriores da Câmara, que definiram Bolsonaro como um “patriota” e um “amigo da América”, defendendo sua permissão para viajar.
O ministro Alexandre de Moraes justificou sua decisão apontando que Bolsonaro demonstrava indícios de que poderia tentar fugir do Brasil para evitar uma possível prisão. A Procuradoria-Geral da República também se posicionou contra a liberação, argumentando que a viagem não atendia a nenhum interesse público relevante, uma vez que o ex-presidente não ocupava nenhum cargo que justificasse sua representação oficial do Brasil na cerimônia de posse nos Estados Unidos.
A postura do Comitê de Relações Exteriores do Partido Republicano, ao apoiar a viagem de Bolsonaro, destaca as relações políticas e ideológicas entre o ex-presidente brasileiro e a direita americana, especialmente em relação ao governo de Trump.